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terça-feira, 31 de março de 2009

Câmara

Fui convidado a participar de uma plenária na Câmara Municipal do Jaboatão dos Guararapes com os nossos legítimos representantes, os nossos "EDIS"
Confesso que fiquei estarrecido e muito abismado com a falta de intimidade dos nossos edis com a Língua Portuguesa. Foram tantas as aberrações que eu ouvi, ao ponto de interrogar uma secretaria de um Vereador, lhe perguntei qual o significado daquelas palavras.
Como: "Agente vamos", "vocês dois é meu amigo", "Previlégio",e tantas outras aberrações que me fogem a memória.
Sem falar na ausência de propostas fomentadoras para o muncipio. O que eu ouvi, foi Vereadores preocupados com o buraco das ruas, isso é relevante, mas, imaginei que naquela plenária, os assuntos seriam ricos em conhecimentos e um debate aprofundados nos problemas cancerígênos da nossa cidade.
Sem falar no visual do próprio Vereador que alguns eu percebi que os sapatos estavam a muito tempo sem brilho e o terno muito usado.

DESCASO E INSENSIBILIDADE

É inaceitável a profunda falta de sintonia do governo do Estado de Pernambuco com a saúde pública do estado.
São acontecimentos dificéis de assistir na televisão e compreender pela razão. A Constiruição Federal reza no seu 6. artigo de que: São direitos sociais a educação, a SAUDE, o trabalho,a moradia, o lazer, a segurança,a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos DESAMPARADOS, na forma da desta Constituição.
Então, o Gestor Público tem a obrigação de cuidar das pessoas necessitadas, se não quiser ferir a "Carta Mágna"
Constantemente assistimos nas televisões descasos inexplicáveis nos hospitais da rede pública de Pernambuco. São pessoas oriundas do Agreste, do Sertão da Zona da mata que vem pedir socorro nos hopitais e sãoa tratadas de uma forma irracional.
Jogadas à própria sorte e ao relento. Sem atendimento, voltam a curtir seus quilômentros nas estradas e com dois tipos de dôres, a física que lhe trouxe a procura do hospital, e a psicológica que lhe informa que tão cêdo a situação não se normalizará.
Para se governar um Estado, não será necessário só a vaidade, necessário também é ter muita sensibilidade e racionalidade.